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Nota

Greve de mamar ou Desmame natural?

24 maio

Greve de mamar: já ouviram falar? Tem mãe que confunde isso com desmame natural-expontâneo. Qual a diferença?

Dimi levando o Baby Óscar por melhor interpretação dramática!

Dimi (aos 8 meses) levando o Baby Oscar por melhor interpretação dramática!

O sonhado desmame natural se dá aos poucos, (o comum é que ocorra em crianças de 2 a 4 anos) de forma que o peito reduz a produção de leite gradativamente com as mamadas cada vez menores e mais esparsas do filhote até que ambos – peito e filhote – dão por encerrada essa fase, sem traumas (e tomara que se possa dizer o mesmo da mãe).

Já na greve, a parada é abrupta: de uma hora pra outra o bebê se nega a mamar (mordidas, choro e tapas podem ser usados como forma de protesto), enquanto o peito (desavisado, coitado) continua a produção habitual, o que pode levar a engurgitamento ou mesmo uma mastite! (E a mãe precisa retirar o excesso de leite que se acumula pra evitar que ocorram problemas desse tipo)

Uma greve dessas pode durar de alguns dias a semanas, raramente mais que um mês, e costuma se dar em função de dores (de dente, garganta, ouvido), congestão nasal, variação no gosto e volume do leite – ou graças às ‘queridas’ crises de desenvolvimento.

Uma longa greve pode levar a um desmame. Se o baby ainda for pequeno (ou se não for tanto, mas é vontade da mãe seguir com a amamentação) é preciso muita paciência: oferecer o peito várias vezes ao dia, lidando com as rejeições – oferecer enquanto o bebê dorme pode funcionar. E seguir tirando leite manualmente (e oferecendo ao filhote no copinho ou mamadeira) é necessário para evitar o ‘empedramento’ e garantir que a produção de leite não cesse de vez.

Ninguém me contou essa parte!!! #SMAM2013

6 ago

Amamenta.ação! [Parte 2]

por Ma Morini

E essa Semana Mundial do Aleitamento Materno, me fez relembrar dos sentimentos, dos pensamentos, das dores e de um amor louco que é o início da amamentação.

Me lembro que na gestação, li pouco sobre o tema amamentação. Estava mesmo muito preocupada com o parto, lendo relatos e mais relatos e ansiosa pelo PN, que conto aqui.

Minha mãe amamentou todos os quatro filhos e mais uma porrada de criança, sempre teve muito leite e facilidade em amamentar e eu, por sempre vê-la com tamanho sucesso, imaginava que comigo não seria diferente.

Realmente, hoje em dia, ainda tenho muito leite e sigo amamentando Pietro, que está com 1 ano e 5 meses. Mas nem tudo foram flores, amiguinha.

Alguns minutos depois de nascer.

Alguns minutos depois de nascer e nada do leitinho chegar.

Assim que Pietro nasceu, veio ao meu colo, mas não amamentei. O levaram e só depois de trocado, pesado, medido e sei lá mais o quê, é que me deixaram oferecer o seio. Que boquinha linda e minúscula a dele, mas ele não sabia sugar, minha gente. E eu, não tinha uma gota de leite. E o colostro era bem pouco, eu espremia e não via sair nada.

Um monte de gente veio me ajudar, tenho fotos de várias mãos segurando meus seios e ajudando a encaixar a boca do Pi. Depois de algumas horas tentando, sem sucesso e com Pietro esgoelando, trouxeram um copinho com fórmula em pó.

E ele seguiu, tomando fórmula no copinho, até completar 4 dias de vida. Mas eu nunca deixei, um dia sequer de oferecer o seio. E nunca me passou pela cabeça que não teria leite. Pelo contrário, sentia que em breve, o santo leitinho chegaria, lindo e puro.

E ele chegou. E chegou junto, um lado da amamentação, que ninguém tinha me contado.

Meus seios incharam, ficaram doloridos e os mamilos mais doloridos ainda. Até a água do chuveiro, quando caía nos seios, era uma tortura. Porque como disse lá em cima, meu filho não nasceu sabendo mamar. Cada pega errada, era uma dor tremenda. Mas ele foi aprendendo, pouco a pouco, dia a dia. E nós conseguimos.

Em nenhum momento pensei em desistir e depois de uma semana sentindo dores, tudo fluiu perfeitamente bem. Aí sim, a amamentação passou a ser linda e bela, feito os comerciais de campanha, onde a atriz amamenta sorrindo, sentada em um banco, num jardim, com o sol brilhando ao fundo, flores, pássaros… e blá blá blá…

A gente sabe que nem sempre é pura magia assim.

Só não vale desistir. A gente nem imagina a força que tem. Para parir naturalmente e para amamentar também. As coisas melhoram, sempre melhoram e no final, tudo vale a pena.

Pi com 3 meses e firme e forte nas tetetas

Pi com 3 meses e firme e forte nas tetetas

Um ano atrás, foto para a SMAM 2012.  Pi com 5 meses

Um ano atrás, foto para a SMAM 2012.
Pi com 5 meses.

Hoje em dia, Pi com 1 e 5 meses e mamando muiiiiito nas peitcholas.

Hoje em dia, Pi com 1 e 5 meses e mamando muiiiiito nas peitcholas.

 

Amamenta.ação! [Parte 1] #SMAM2013

2 ago

Entramos na SEMANA MUNDIAL DA AMAMENTAÇÃO – SMAM

E o AG, não poderia ficar de fora, mas não mesmo!

Para introduzir um pouco do muito que temos a discutir sobre o assunto, nós (Ju e Ma), da equipe do AG, juntamente a nossa colaboradora, a Fabi, compartilhamos aqui nossos breves relatos de como sentimos, pensamos e vivemos a amamentação – deixe o seu aqui e participe também pela nossa página no Facebook: vai ajudar, e muito,  a compor o que estamos preparando para os próximos posts!

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Com a palavra, Ju Blasina:  mãe do Dimitri, de 1 ano e 4 meses – amamentação exclusiva até os 6m, fim da licença maternidade aos 5m e amamentação prolongada até hoje e sabe-se-lá mais quanto].

Dimi com menos de 1 semana de vida

Dimi com menos de 1 semana de vida

13m

Dimi com mais de 1 ano de vida

♥ Receita para transformar um ratinho num gatão: muito amor e AmamentAção! ♥

Com o perdão da palavra, amamentar é foda – no bom e no mau sentido! Continue lendo